quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Como Poupar na Consoada...





Faltam 15 dias para o Natal, é hora de começarmos a pensar o que vamos fazer para a Consoada e Almoço de Natal. Para conseguirmos uma Consoada, que concilie os nossos desejos e a nossa carteira, devemos fazer um orçamento e respeitá-lo.

Depois do orçamento, deve fazer uma ementa e a respectiva lista de compras dos produtos que não tem disponíveis. Neste momento deve ter em atenção o número de pessoas para quem vai cozinhar e ter em consideração que esta é uma altura do Ano, onde todos temos demasiados jantares e convívios que envolvem comida, por isso tente ser o mais realista possível e não cair na tentação de fazer comida em excesso. 

Planeamento e organização são fundamentais para um Natal fantástico, por isso comece a preparar com antecedência.
 
Esteja atento às promoções, veja os folhetos e anote os produtos que lhe interessam, apenas os que já iria comprar e estavam na sua lista inicial. Não compre produtos que não estavam na sua lista, pois muito provavelmente não os irá utilizar.

Se vai receber convidados em casa, propunha que cada um traga uma coisa, assim irá poupar dinheiro, trabalho e tempo.

Se o seu orçamento não lhe permite comprar determinados produtos, substitua. O Natal é para ser vivido em família, com união e partilha, por isso use a imaginação, crie novas tradições e inove optando por servir pratos mais económicos. Pode optar por cortes de carne mais baratos, por pratos que rendem mais, como bacalhau com natas, espiritual ou com broa ou por bebidas feitas em casa.
Relativamente aos doces, opte por fazer o que conseguir em casa e mais uma vez evite cair na tentação de fazer muita coisa. Se é a primeira vez que vai fazer algum, opte por experimentar uns dias antes, assim estará a precaver-se de desperdiçar ingredientes e principalmente ficar frustrado, caso alguma coisa não corra como o previsto.

Os frutos secos também fazem parte da mesa da Consoada, opte por comprar a granel, normalmente são mais baratos, pode comprar os que mais gosta e a quantidade ajustada ao que precisa.

Use a imaginação, crie novas tradições que se adequem à sua carteira, organize-se e desfrute ao máximo destes dias.

No final, reaproveite as sobras e evite ao máximo o desperdício.


segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Alugar para Brincar...



http://www.alugarparabrincar.com/ 

Brincar é fundamental para as crianças, pois estimula o desenvolvimento de funções cognitivas e motoras. É através da brincadeira que desenvolvem linguagem, pensamento, músculos, coordenação, motricidade, criatividade, imaginação, capacidades sociais e também exprimem muitas das suas emoções.
Para as crianças, o que importa é quantidade e a variedade dos brinquedos que têm, mas para os adultos o que importa é  a qualidade e o custo. Estas duas realidades divergem e por vezes fazem com que se gaste muito dinheiro em brinquedos que as crianças não usam, ou não demonstram interesse durante muito tempo. Para além disso, podemos por vezes passar a ideia errada, enquanto consumidores, ao dar acesso a demasiados brinquedos.

Uma excelente forma das crianças terem acesso a brinquedos, e poderem aproveitar ao máximo o que estes lhes podem dar, é o projecto Alugar para Brincar, que nasceu pela mão e coração de duas irmãs e oferece o melhor serviço de aluguer de brinquedos da região norte. O serviço pretende aliar a pedagogia a um catálogo digital diversificado, com higiene e segurança e entregas rápidas e personalizadas. Partilha, consumo sustentável, rotatividade de brinquedos e poupança de dinheiro, tempo e espaço são as mais-valias deste projecto, para adultos e crianças.

Neste Natal, o Alugar para Brincar coloca ao seu dispor o serviço de aluguer de brinquedos, mas também a possibilidade de oferecer um vale presente Cata-Vento, para converter no aluguer de brinquedos. Ou então, pode contribuir na doação Cata-Vento, que promove a recolha (agendada) de brinquedos até dia 2 de Janeiro, para serem posteriormente entregues a uma instituição de solidariedade.


É tempo de partilhar, receber e doar. Junte-se a esta causa e contribua com a sua doação.


http://www.alugarparabrincar.com/


Saiba tudo no site,  Alugar para Brincar.
Siga todas as novidades no Facebook.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Como Poupar em Presentes de Natal...





Os presentes de Natal podem arruinar a nossa vida financeira, e por isso devemos adoptar alguns mecanismos para evitar que isso aconteça.
Orçamento, planeamento e organização, são mais uma vez as palavras-chave.
O primeiro passo é então fazer uma lista de pessoas a quem vamos oferecer presentes e o orçamento para cada um deles.
 De seguida (se tivermos tempo disponível) vamos pesquisar várias alternativas de presentes, devemos ter sempre em vista coisas que sejam úteis à pessoa e não a nós próprios. Colocarmo-nos no lugar do outro é sempre a melhor opção, para que o presente faça sentido e também para que o dinheiro que estamos a gastar não seja desperdiçado, ao ser "atirado" para o fundo do armário.
Por fim, e quando vamos às compras devemos pagar com dinheiro, o melhor mesmo é levar apenas o valor do orçamento para os presentes que vamos comprar, pois assim temos a certeza que este não irá derrapar.


quarta-feira, 26 de novembro de 2014

O Natal e a Poupança...




É possível poupar no Natal, sem comprometer toda a magia da época. Para isso temos de nos focar e fazer um bom planeamento, um orçamento realista e apostarmos na organização, para termos o máximo possível dentro do nosso controlo.


terça-feira, 25 de novembro de 2014

Falta menos de 1 Mês para o Natal...





O Natal parece sempre tão distante e depois quase sem darmos conta, aí está ele a bater-nos à porta. Todos os anos no final do Natal, a maioria de nós promete a si mesmo que no próximo ano as coisas serão diferentes, que vamos fazer tudo com calma e organização para não deixarmos nada para a última hora. Mas a verdade é que caímos sempre no mesmo erro.

Os dias de Natal são (quase sempre ) envolvidos na magia da época, mas também são (muitas) vezes dias cheios de stress. É uma época onde os nossos gastos aumentam e que ficam muitas vezes descontrolados, colocando em causa a nossa situação financeira.

Idealmente devíamos começar a preparar o Natal logo em Janeiro, fazendo uma estimativa do valor a gastar e dividindo por 11 ou 12 meses, e mensalmente guardar uma quantia para gastar no Natal, assim estamos a dividir os custos por vários meses e não apenas por um. Um mealheiro, um envelope, um frasco ou uma segunda conta bancária são opções para guardarmos esse dinheiro.

Para conseguirmos combater tudo isto, planeamento, orçamento e organização são as palavras-chave para vivermos o Natal na sua plenitude, sem stress e sem destruir a  nossa situação financeira.

Fazer um orçamento e mantermo-nos fiel a ele, é por vezes, uma tarefa muito complicada, devemos por isso, criar alguns mecanismos para ultrapassar esta dificuldade. Mecanismos como pagar apenas em dinheiro e deixar os cartões de crédito e débito em casa. Se levarmos um montante de dinheiro quando formos as compras, torna-se muito mais fácil respeitar o orçamento e não entrar em "loucuras natalícias".



domingo, 9 de novembro de 2014

"Como poupar" no Atmosfera m




Vou estar amanhã no Atmosfera m, no Porto, a dinamizar um workshop sobre "Como Poupar". Vai ser um encontro informal sobre como (re) aprender a poupar, com entrada livre e estacionamento gratuito. Junte-se a nós!!




quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Dia Mundial da Poupança #4






Estamos a poucos minutos do Dia Mundial da Poupança, aproveite para aprender como fazer um orçamento familiar através deste artigo do Saldo Positivo.





quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Dia Mundial da Poupança #3






Na teoria poupar e fazer uma poupança para o futuro, parece uma tarefa muito simples e a sua importância é mais do que evidente para todos, no entanto, na realidade é por vezes muito difícil,  alterar hábitos e até descobrir por onde começar.

O primeiro passo para quem quer começar e não sabe por onde, é apontar durante um mês todas as despesas que tem diariamente, assim vai conhecer para onde vai o seu dinheiro. Por vezes não sabemos bem para onde vai o nosso dinheiro e pensamos "como é possível ter gasto tanto?", esta é uma forma de conhecermos os nossos gastos e podermos partir para o segundo passo que é a elaboração de um orçamento, muito mais conscientes da nossa "realidade".

Fazer isto pode ser um pouco aborrecido, mas faz toda a diferença para elaborar um orçamento o mais próximo da realidade possível e também para cortar os gastos "invisíveis" que muitas vezes nos arruínam as poupanças.

Para nos ajudar nesta tarefa e a gerir as nossas finanças existem neste momento várias aplicações informáticas, que nos permitem registar tudo no nosso telemóvel, tablet ou computador.

Sábado começa um novo mês, é um dia fantástico para darmos o pontapé de saída rumo a uma poupança que nos garanta uma vida financeira tranquila. Vamos a isso...

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Dia Mundial da Poupança #2





Poupar é...
      1. Despender com moderação, economizar;
      2. Evitar;
      3. Tratar com indulgência, não fazer mal a;
      4. Respeitar;
      5. Pôr a salvo, subtrair.
                                                                                         Infopedia


Poupança é...
      - Parcela do rendimento que não é gasta e que é guardada para um momento futuro.

      - Diferença entre rendimento e consumo.


segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Dia Mundial da Poupança#1






Na próxima sexta-feira, dia 31 de Outubro, celebra-se o Dia Mundial da Poupança que será marcado por várias iniciativas por todo o país, que visam discutir e promover a poupança.

Umas dessas iniciativas é a Conferência do Dia Mundial da Poupança, no Atmosfera m, no Porto, com a Susana Albuquerque, o António Godinho e moderação de Fernanda Freitas.

Também aqui nos Doces Balanços, iremos assinalar o dia e ao longo de toda a semana vamos abordar o tema.



quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Se tivesse mais dinheiro, eu...





"Se tivesse mais dinheiro, eu..."?

 Como terminaria a frase? Com...
  • Pagava dívidas;
  • Fazia um fundo para a reforma;
  • Fazia uma viagem;
  • Comprava uma casa?
Todos nós já pensamos em inúmeros finais para esta frase. E a verdade é que, pensarmos em ter mais dinheiro faz afastar de nós o medo e a ansiedade que envolve a questão financeira nas nossas vidas. É quase, como nos transportarmos imediatamente para um cenário paradísico, de calor, sol, areia fina, palmeiras e água translúcida. É bom, muito bom até.

Mas se voltarmos à nossa realidade, o cenário já não é tão paradísico.

A verdade é que enquanto o dinheiro e as finanças pessoais parecem ser um processo lógico e matemático, o mesmo já não se passa com as componentes externas dos dois, que são ditadas por fortes emoções.
Numa ponta estão os nossos sonhos, tudo o que nos faz sentir bem, na ponta oposta está o medo, o medo da perda, do fracasso, do desconhecido a até do sucesso.
São assim estes sonhos, estes medos e todas as emoções que sentimos, que moldam o nosso comportamento em relação ao dinheiro e as finanças pessoais.

Então, para "dominarmos" o nosso dinheiro, devemos enfrentar os nossos medos e definir metas e objectivos para alcançarmos os nossos sonhos. 

Para isso proponho que faça uma lista com todos os seus medos e receios em relação ao dinheiro e as suas finanças pessoais.
De seguida olhando para essa lista, faça outra onde coloca as acções que pode tomar para combater os meus medos, escreva tudo, até mesmo o que lhe possa parecer óbvio.

Ao fazer este planeamento enquanto está no quadro lógico da mente, estará a reprogramar-se e a tornar-se confiante com o seu dinheiro, em vez de deixar que as emoções, como o medo, tomem o controlo da sua vida financeira.

Deixe que a sua auto-confiança em gerir o seu dinheiro aumente de dia para dia, não caia na tentação de comprar alguma coisa apenas para se sentir melhor no curto prazo, ou aumentar a sua auto-estima preenchendo um suposto vazio.

De seguida anote todos os seus sonhos e objectivos. Estabeleça metas no campo financeiro, tanto no curto como no longo prazo. Se o ajudar imprima uma imagem que represente um sonho e coloque-a no porta-moedas. Assim, sempre que for buscar dinheiro ou algum cartão de débito ou crédito fará a pergunta, "Será que isto me vai ajudar a  chegar ao meu sonho?".

Ao definirmos metas e ao percebermos que emoções influenciam cada um dos nossos gastos, passamos a fazer gastos conscientes e não emocionais como até então. Uma das chaves para mudarmos a nossa vida financeira é fazermos gastos conscientes.





quarta-feira, 8 de outubro de 2014

O dinheiro e as emoções...




O valor que cada um de nós, dá ao dinheiro é impulsionado pelas emoções. Cada cêntimo que gastamos tem por trás uma emoção. Se conseguirmos perceber que emoções estão por trás dos nossos gastos, vamos melhorar a nossa situação financeira e da nossa vida em geral.

Por isso, da próxima vez que abrir ou fechar a carteira, faça a si próprio as seguintes questões:
      - Que emoção me está a levar a comprar?

      - Será que isto me vai fazer sentir  fantástico e melhorar o meu bem-estar?

      - Será que com isto vou conseguir alcançar os meus resultados?

      - Será que isto vai melhorar a vida de outras pessoas?

Ao fazermos esta análise, podemos passar de um comportamento de "rainha" para um de "unhas-de-fome", ou vice-versa, em questão de minutos.


quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Principais erros na educação financeira das crianças...





Para terminar o regresso às aulas, que na verdade já está mais que na hora, vamos abordar a questão dos principais erros que os pais cometem na educação financeira dos filhos.

É ponto assente que todos os pais têm as melhores intenções quando educam os filhos, mas apesar disso, a verdade é que por vezes transmitem a ideia errada às crianças em relação às finanças e ao dinheiro.

Alguns desses erros são:
Enviar mensagens contraditórias. Todos temos valores e princípios relativamente ao dinheiro, e convém que sejamos sempre coerentes com eles, para que as crianças entendam a nossa tomada de posição em quase todos os assuntos. Nas questões em que tomemos uma decisão que vá em contra a esses princípios e valores convém  explicarmos às crianças o porquê de tomarmos aquela decisão. Não podemos explicar a uma criança que não lhe podemos comprar aquele brinquedo porque  isso vai arruinar o nosso orçamento e mesmo de seguida vamos comprar uma roupa ou carteira para nós.

Não fazer distinção entre desejos e necessidades. Há produtos que são necessidades e outros que são desejos, que podem ser satisfeitos mais tarde ou que podem ser substituídos por produtos equivalentes, mais baratos. Não devemos habituar as crianças a terem tudo o que desejam imediatamente, elas tem que saber esperar e saberem que há coisas que elas não podem ter para bem da situação financeira da família.

Salvarmos sempre os nossos filhos. As crianças e adolescentes têm acesso a dinheiro e em muitos casos a mesada ou semanada e a verdade é que cada vez que eles cometem erros e não gerem correctamente o seu dinheiro, nós vamos em seu auxílio, perdemos a oportunidade de lhes ensinar lições muito importantes sobre como viver dentro das suas possibilidade e de como gerir o seu dinheiro.

Colocarmos uma etiqueta com preços para tudo. Nem tudo na vida tem um preço, há coisas que valem pela auto-estima, pela sensação de dever cumprido e objectivo alcançado. Se não formos assistir a um jogo do nosso filho e lhe dissermos que "alguém tem de pagar as contas", não estamos a motivar a criança e pior estamos a focar os seus pensamentos apenas no dinheiro, de uma forma menos positiva.

Usarmos o dinheiro como substituto do tempo e amor. Vivemos numa época de muitas obrigações e pouco tempo livre, e por vezes caímos na tentação de ceder e dizer que sim. É difícil não o fazermos, pois estamos pouco tempo com eles, mas devemos no entanto fazer um esforço para fazer o que é o mais correcto para eles no futuro. O melhor que podemos dar aos nossos filhos não são coisas, mas sim o nosso amor.

Esconder os problemas financeiros da família. As crianças não têm de saber de tudo, mas tem de saber de algumas coisas, para que sejam envolvidas e se sintam parte da solução. Se não conseguirmos manter o mesmo nível de vida, convêm explicar às crianças que se passa, com clareza e sem muito dramatismo.

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

10 coisas que as crianças devem saber sobre dinheiro...



Estes dias são marcados pelo regresso às aulas de milhares de alunos. Esta é uma óptima altura para começar a dar ou reforçar alguns ensinamentos às crianças sobre dinheiro.

Ensine estas 10 noções aos seus filhos e estará a dar-lhe conhecimentos fundamentais para uma vida adulta livre de problemas financeiros e capaz de ser vivida em pleno.

  1. O dinheiro vem do trabalho. Mostre ao seu filho que o dinheiro é uma recompensa do trabalho executamos. Por vezes é muito mais produtivo, pagar pelo trabalho que fazem em vez de lhes dar semanada.

  2. Quando acaba, acaba. Ensinar as crianças que as acções têm consequências é uma lição que vai muito além do dinheiro. É muito difícil deixar os nossos filhos falhar, mas por vezes é o melhor que lhes podemos fazer, pois só assim eles adquirem os conceitos que pretendemos. Deixar que eles experimentem livremente o processo de gastar o dinheiro deles, vai ensiná-los que quando o dinheiro acaba, acaba mesmo.

  3. Vais ter de fazer escolhas de como o gastar, compara preços. Em todo o lado surgem apelos ao consumo. Se para os adultos é difícil conviver com isto, para as crianças muito mais, no entanto, é fulcral que lhes demos competências para lidarem com isto. Pensar, comparar e analisar são passos muito importantes para que enquanto consumidores consigam fazer as melhores escolhas.

  4. É normal esperar para teres o que desejas. Nos dias de hoje os desejos rapidamente se tornam em necessidades que devem de ser respondidas imediatamente. O mesmo acontece com demasiadas crianças, que crescem a pensar que o querem devem de ter imediatamente. Esperar e "trabalhar" para atingir os objectivos, para poder adquirir o que pretendem é lição fundamental.

  5. Diz ao teu dinheiro para onde ir. Para além de ensinar às crianças que o dinheiro vêm do trabalho, é também importante ensinar a dividir esse mesmo dinheiro pelas necessidades que têm. Começar a lançar as bases para conseguirem fazer um orçamento no futuro.

  6. Compra só aquilo que conseguires pagar. O recurso ao crédito não pode ser uma opção que se toma de ânimo leve, devemos por isso ensinar as crianças dando o exemplo,  trabalhando na base de orçamentos e a poupar para comprar o que desejamos. Assim a mensagem chegará até elas de uma forma muito mais eficaz.

  7. É fundamental poupares e pagares a ti próprio primeiro. Ensinar a poupar uma parte do que recebem e principalmente a colocarem esse valor na poupança logo quando o recebem e não depois de gastarem no que têm em mente.

  8. Protege o teu dinheiro, coloca-o numa conta poupança e vais receber juros. Ao colocarem o dinheiro a render juros, estão a protegê-lo contra a inflação e se escolherem contas de juros compostos, vão ganhar dinheiro sobre os juros, o que faz crescer bastante a conta bancária.

  9. Todos cometemos erros financeiros, devemos aprender com eles. Os erros servem para aprendermos. Se em crianças cometermos erros provavelmente em adultos não cairemos nos mesmos. É através da prática que chegamos ao melhor que conseguimos fazer.

  10. Sê generoso, partilha com os outros o que tens. Aprender a ser generoso e solidário tanto com tempo, com dinheiro ou com outros bens é muito importante. É das principais mensagens a passar às crianças, escolher com eles a que instituição ou pessoa querem doar, envolvê-los em todo o processo.


quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Regresso às Aulas #5 - Despesas IRS




Lembra-se do que acontece todos os anos pela altura em que tem de enviar a Declaração de IRS?
Da desorganização, despesas perdidas e dúvidas sobre o que pode utilizar ou não?
Comece a preparar-se para que o envio da próxima declaração seja  fácil, rápido e o mais vantajoso possível.

Como estamos em altura de regresso às aulas, deixo-lhe algumas dicas sobre as despesas de educação e formação profissional.

Destas pode deduzir 30% do valor que gastou, até ao montante máximo de 760€. No caso das famílias numerosas, a esse valor pode acrescentar-se mais 142,50€ por cada dependente.

Despesas que pode utilizar são: berçários, creches, jardins-de-infância, livros, material escolar, propinas, material para formação artística, educação física ou ensino de informática e explicações. 

É no entanto necessário que as despesas estejam devidamente comprovadas e que os emissores das facturas integrem o sistema nacional de educação ou estejam devidamente reconhecidos pelos ministérios competentes em cada área de formação. Informe-se previamente se cumprem este critério.

Para poder utilizar estas despesas não se esqueça de colocar sempre o Número de Identificação Fiscal nas facturas.

Junte e guarde todas as facturas, para que quando for a altura de enviar a Declaração do IRS seja muito mais fácil, rápido e não perca despesas que pode e deve utilizar.

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Regresso às Aulas #3






Depois dos livros vamos abordar a questão do restante material escolar. Neste caso, comece por comprar primeiro em casa. Vá reunindo todo o material numa caixa, de certeza que vai descobrir dossiers, réguas, esquadros e outro material escolar em perfeitas condições de ser reutilizado.
De seguida, escolha e limpe o material que recolheu. Reúna todo o material semelhante, terá com certeza novos conjuntos de lápis, canetas e outros materiais.

Reúna também todas as folhas em branco que sobraram de anos anteriores, mesmo de cadernos. Assim os seus filhos terão folhas para usar em apontamentos ou rascunhos em quanto estuda.

Faça uma lista dos materiais que tem em casa.

De seguida faça uma lista do que precisa comprar. Cruze a informação do que tem e da lista de material dos professores. Pode também optar por fazer uma lista de prioridades, caso não tenha ou não queira adquirir já todo o material escolar.

Pode fazer um exercício com o seu filho, que envolve aquilo que já tem, aquilo que precisam e o que vão comprar. É uma boa forma de os ensinar a pensar como consumidores e a fazer escolhas inteligentes.


quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Regresso às Aulas #2




Os livros escolares podem significar um peso enorme no orçamento de regresso às aulas.

Pode optar por comprar livros novos ou obter livros em 2ª mão. Em ambos os casos, deve investigar e procurar bastante para fazer as melhores escolhas de poupança.

Se optar por comprar livros novos, aproveite as campanhas que as grandes editoras e cadeias de distribuição estão a fazer. Pode assim aproveitar os descontos, alguns directos, outros em cartão ou talão, que pressupõe gastar a totalidade do valor mas depois pode  utilizar o valor que ficou no cartão ou talão para comprar outro material escolar.

Estes são alguns do sites em que pode procurar:
 Se a sua opção for optar livros usados, pode optar por procurar em bancos de livros escolares, existem neste momento quase 200 em todo o país, procurar em sites de venda em 2ª mão ou pedir a familiares/amigos que tenham filhos de idades semelhantes ao seu. Alguns desses sites são:
Os bancos de livros escolares ao abrigo do movimento Reutilizar são completamente gratuitos e tem como objectivo promover a reutilização de materiais escolares.

Analise bem a situação de cada criança/adolescente, pode optar por comprar alguns livros novos e obter os restantes através do banco de livros ou em sites de venda em 2ª mão.

Se durante o ano lectivo o seu filho tiver de ler alguma obra literária, opte por pedir emprestado a familiares/amigos ou requisitar numa biblioteca pública.

Pesquise, informe-se para que consiga fazer as melhores escolhas e não se esqueça de ao longo do ano incutir no seu filho a noção de que ele deve estimar os livros para que possam ser reutilizados por outros meninos. 


segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Regresso às Aulas #1




Com a chegada do mês de Setembro, chega também a altura do ano onde se retomam rotinas e se criam outras. É por isso, uma época de maiores gastos e despesas, sendo cada vez mais fulcral fazer escolhas inteligentes de poupança.

O regresso às aulas e às rotinas do dia-a-dia, é uma altura muito importante para proporcionar competências e conhecimentos às crianças e adolescentes, pois, são para eles que são direccionados os gastos desta época.

É fundamental fazer do seu filho um parceiro, porque assim será muito eficaz  nas escolhas e decisões que tem de tomar, mas acima de tudo porque estará a dar-lhe lições fundamentais para a vida de adulto que ele terá no futuro, relativamente ao dinheiro mas também às decisões que ele terá de fazer enquanto consumidor. Pode parecer difícil, mas tente estabelecer um compromisso com o seu filho, para poupar eficazmente no regresso às aulas.

Na sociedade dos dias de hoje  a maior parte dos desejos tornam-se imediatamente em necessidades e isso trouxe-nos até situações difíceis enquanto sociedade. É por isso primordial começar a contrariar esta situação e começar a explicar aos mais novos que nem todos os desejos que têm são necessidades a satisfazer imediatamente.

Nos próximos dias vou falar de vários assuntos relacionados com a preparação do regresso às aulas.

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Workshop DeBORLA "Organizar o Regresso às Aulas"




Eu e a Organizar com Ligia Noia, vamos estar no DeBORLA, amanhã em Coimbra e no domingo no Porto, pelas 15h30 a falar de como Organizar o Regresso às Aulas. 
Estes são alguns dos temas que vamos abordar.
Inscrevam-se!!

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

10 coisas sobre dinheiro




  1. Assuma a gestão do seu dinheiro. Confie no seu pensamento crítico, informe-se, pergunte; mas seja você a tomar as decisões, de acordo com as suas crenças e os seus valores.
  2. Não gaste mais do que o que ganha. Elabore um orçamento que lhe permita poupar e viver uma vida tranquila, sem estar sempre o sufoco financeiro.
  3.  Comece a poupar o mais cedo possível. Nunca é cedo de mais para poupar, quanto mais cedo começar melhor e mais fácil será a sua vida.
  4. Recompensas elevadas normalmente significam riscos elevados. Não há milagres, se o possível retorno é grande, é porque o risco também o é. Pondere bem se é o que pretende, correr um risco elevado.
  5. Diversifique os seus investimentos. Não invista todo o seu dinheiro num único produto ou num único banco. Siga a máxima de que "nunca se deve colocar todos os ovos no mesmo cesto".
  6. Proteja-se de esquemas duvidosos. Duvide sempre de quem oferece retorno muito acima da média. Controle regularmente as suas contas bancarias, os seus gastos com cartões e tenha cuidado ao aceder ao banco on-line.
  7. Faça seguros que o protejam nos "momentos maus". Saber que temos um seguro que pode responder quando nos acontece algo de mau dá uma enorme tranquilidade.
  8. Faça poupanças automáticas. É a forma mais eficaz de poupar, assim que o salário cai na conta, pagamo-nos a nós primeiro, retirando imediatamente para outra conta a percentagem que queremos poupar.
  9. Minimize a sua divida. Esqueça-se que existe a possibilidade de pedir um crédito, trace metas de poupança para comprar o que pretende, sem cair na tentação do crédito fácil.
  10. Acompanhe as mudanças do sistema financeiro. É difícil, mas tente acompanhar as mudanças, para não cair em nenhum produto que não conhece bem, mas também para não perder a oportunidade de investir em algum produto que pode ser interessante para si.

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

O dinheiro é...






Segundo a  Infopedia:
        - qualquer moeda de metal ou papel que representa um valor fixado por lei;
        - valor representativo de qualquer quantia;
        - numerário, quantia;
        - riqueza, posses.

Todos temos crenças acerca daquilo em que acreditamos, quer seja na sociedade, na política, na moda, na guerra ou na religião. E também as temos relação ao dinheiro. A Mafalda e o Manolito também têm as suas.

O dinheiro é uma parte importante da nossa vida, e afecta-a em todas as áreas, directa ou indirectamente. Por isso, é tão importante perceber:
  •      O que significa o dinheiro para nós? 
  •      Até que ponto nos influência? 
  •      Será que influência até as decisões relativas a questões não financeiras?

É uma entidade extremamente emocional, psicológica e simbólica. A forma como o pensamos, afecta-nos. Sem percebermos a proveniência das emoções que temos relativamente ao dinheiro não podemos fazer alterações com sucesso na nossa vida financeira. Para uns o dinheiro é a questão central, para outros é uma ferramenta e há ainda aqueles para quem o dinheiro serve para controlar coisas ou pessoas.

 A exposição ao dinheiro na nossa infância influência o modo como o encaramos na idade adulta. Fazemos conclusões distorcidas na infância, conclusões feitas de forma primitiva. Convencemo-nos de que algo que alguém disse é verdade, copiamos aquilo que vemos os mais velhos fazer, seguimos o que a cultura nos instiga e não analisamos correctamente as situações.

São as  competências pessoais, um vasto conjunto de atitudes coesas que permitem encarar as dificuldades financeiras, a escassez de dinheiro, a prosperidade, a independência financeira, a importância do bem-estar, a pressão social e o consumo. Promovendo as competências sociais, analisando quais são as nossas crenças, refletindo, assim conseguimos dar à nossa situação financeira o rumo que vai de encontro aos nossos valores. Este entendimento pode ajudar-nos a realizar as mudanças que precisamos na nossa atitude em relação ao dinheiro, elevar a nossa consciência financeira e desenvolver competências para melhorar a nossa vida.

1. qualquer moeda de metal ou papel que representa um valor fixado por lei
2. valor representativo de qualquer quantia
3. numerário; quantia
4. riqueza; posses

dinheiro In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2014. [Consult. 2014-08-13].
Disponível na www: <URL: http://www.infopedia.pt/pesquisa-global/dinheiro>.
dinheiro
nome masculino
1. qualquer moeda de metal ou papel que representa um valor fixado por lei
2. valor representativo de qualquer quantia
3. numerário; quantia
4. riqueza; posses

dinheiro In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2014. [Consult. 2014-08-13].
Disponível na www: <URL: http://www.infopedia.pt/pesquisa-global/dinheiro>.
dinheiro
nome masculino
1. qualquer moeda de metal ou papel que representa um valor fixado por lei
2. valor representativo de qualquer quantia
3. numerário; quantia
4. riqueza; posses

dinheiro In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2014. [Consult. 2014-08-13].
Disponível na www: <URL: http://www.infopedia.pt/pesquisa-global/dinheiro>.

domingo, 10 de agosto de 2014

Férias #6



 
Se a nossa situação financeira não nos permite ir uns dias de férias, não podemos, nem devemos ficar deprimidos, pois ficar em casa também pode significar viver dias de descanso e com actividades interessantes para toda a família.

É já uma forma recorrente de viver os dias de férias, por causa da crise financeira ou mesmo por opção, mas foi nos Estados Unidos da América, que nasceu em 2008 o termo "staycation", que junta as palavras "stay" (ficar) e "vacation" (férias).

Férias em casa, pode significar viver momentos únicos e realizar actividades que faríamos em férias normalíssimas longe de casa, mas ao final do dia dormimos nas nossas camas. 

Para começar a planear as férias em casa, devemos de realizar uma lista de possíveis actividades que gostássemos de fazer perto de casa e depois em conjunto e de acordo com o dinheiro que temos disponível, decidimos o que fazer. Não devemos, no entanto, ser demasiado ambiciosos e planear fazer demasiadas coisas. Tarefas como grandes limpezas ou pequenos arranjos em casa não devem de fazer parte do plano.

O segredo das férias em casa é sair da rotina e das tarefas do dia-a-dia e viver realmente dias como se estivesse-mos fora de casa. Devemos relaxar ao máximo e manter rotinas que normalmente temos durante as férias.

Podemos realizar actividade como:
  1. Visitar museus e monumentos locais;
  2. Ir à praia, piscina ou parque aquático;
  3. Fazer um passeio de bicicleta;
  4. Fazer um piquenique;
  5. Ir a espectáculos - Nesta altura do ano existem imensos espectáculos gratuitos, basta procurar bem na internet, que encontramos algo que vá de encontro aos nossos interesses;
  6. Dormir uma sesta;
  7. Faça exercício físico num parque ou alugue com os amigos um campo de jogos;
  8. Faça um dia de caminhada com piquenique incluído - Existem percursos de pequena rota marcados, por grau de intensidade  e duração;
  9. Ler - Troque livros com familiares e amigos ou vá a biblioteca e requisite um livro;
  10. Faça um churrasco, junte a família ou um grupo de amigos, estipule o que cada um deve levar e divirtam-se;
  11. Actividades com as crianças - Jogos tradicionais, jogos de tabuleiro ou jogos com pistolas de água ou balões de água.
Existem vantagens, como não perdermos dias de descanso em viagens, não estarmos fechados em aeroportos, nem em aviões, que nestas épocas costumam atrasar algumas horas e em alguns casos até certas viagens são canceladas e haver menos trânsito nas grandes cidades. Podemos assim viver dias mais tranquilos e não tão cansativos.

Ficar em casa pode ser uma decisão fulcral para manter ou criar uma situação financeira estável, pois caso seja bem planeada pode-nos fazer poupar e voltar a entrar nos eixos.

Com as férias em casa, termina o conjunto de posts sobre as férias. Com planeamento e investigação podemos em casa ou fora de casa viver dias fantásticos, cheios de actividades, que ficaram na memória de todos e continuar com uma situação financeira estável.

Boas Férias!!

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Férias #5






O  fim-de-semana está mesmo à porta e se ainda não foi de férias, nem tem nada planeado, aproveite para conhecer os conselhos do Saldo Positivo para umas férias low cost.

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Férias #4





Existem pequenas coisas que podemos fazer para controlar bem os gastos e poupar nas férias. Coisas como:

1. Alimentação - Evite almoçar e jantar fora todos os dias. Faça uma refeição de faca e garfo e outra mais leve. No caso de estar num local em que tem uma cozinha à disposição, pode aproveitar e fazer algumas refeições em casa. Se isso não acontecer, pode optar por ir a um supermercado e comprar alimentos que permitam fazer uma refeição ligeira num jardim, na praia ou mesmo no quarto de hotel.


2. Transportes - Tente estar atento ao preço dos combustíveis, pois pode acontecer que relativamente perto possa abastecer mais em conta. Existem sites que nos permitem saber que diferenças existem normalmente entre gasolineiras da zona para onde vamos viajar. Outra questão é os parques de estacionamento ou parquímetros, convém saber antecipadamente se o nosso alojamento permite ou não o estacionamento gratuito. Durante as férias é importante tentar fazer uma análise para ver se compensa mais deslocar-se de transportes públicos ou se levar o carro e estacionar num parque ou pagar parquímetro.

3. Recordações - Podem fazer afundar um orçamento pois normalmente um simples objecto pode ser bastante caro e em muitos casos não traz grande utilidade a quem o recebe. Pode sempre enviar um postal do destino aos  familiares e amigos mais chegados.

 4. Actividades - Pesquise por actividades gratuitas no local onde vai ficar.  Tente perceber se existem dias ou horas específicas onde certas actividades são gratuitas ou mais baratas. Existem "vouchers" que permitem poupar nas entradas, investigue na internet se há para os locais que pensa visitar. Se viajar em família questione se existe algum bilhete família mais em conta.

5. Cuidados Médicos - Levar um kit de medicamentos e pequenos socorros, permite resolver pequenos problemas rapidamente sem ter de se deslocar à farmácia.

6. Outras Despesas - Estabeleça um montante diário ou para a totalidade das férias com crianças e adolescentes e faça-os gerir o seu orçamento. 

Tente apontar diariamente os seus gastos, assim saberá no final quanto foi o custo real das férias e vai facilitar a elaboração do orçamento das próximas férias.
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